sábado, 5 de fevereiro de 2011

O doce amargo gosto de você (parte 1)

O doce amargo gosto de você...

São 5:00h da manhã, olho pro relógio, é hora de levantar pro trabalho. Fico um tanto quanto intediado, sem ânimo pra trabalhar... Sem querer , indo em direção ao banheiro, esbarro na porta, meio sem rumo olho pra pia que me convida a escovar os dentes e lavar o rosto...
Ja pronto, pra cozinha preparar o café da manhã, corto a minha mão, um corte tanto quanto profundo, começo a entrar em pânico, ligo pro chefe pra avisar que terei que passar no hospital antes...
Ja no hospital, por onde passava via que a as pessoas estavam sumindo, aos poucos, como se a visão estivesse ficando turva ao ponto de não enxergar nem se quer meus pés. Entrei em pânico mais ainda, a ultima visão no qual me lembre era apenas um enfermeiro vindo me buscar no chão...

1 hora depois....

Acordei!! Mas não onde pensei que seria o hospital, um lugar escuro, frio, úmido e aterrorizador. O medo só aumentava, começo a gritar, a pular, entro num estado de pânico mais profundo... 
Corri até onde eu achava que deveria ser uma "luz no fim do túnel", mas em vão. Então ja cansado, sem força e com a mão sangrando muito... Caí no chão, sem forças nem pra levantar, começo a rezar, pedir que me tirasse daquele lugar. Mas depois de alguns instantes, um homem, bonito, forte, alto, pele clara, e bem vestido (roupa social) dá um tapinha nas minhas costas e diz - Rezar numa hora como esta é em vão amigo - 
E eu fiquei pensando comigo mesmo, "poxa o que ele ta falando? Quem é esse cara? O que ele quer? Me matar?" ... e eu assustado, o homem fala - Não quero te matar, apenas vou te guiar- . Guiar? Eu fiquei mais apavorado, sem entender nem 1 palavra do que aquele homem queria me dizer, fiquei esperando ele tomar alguma iniciativa - Vem comigo, vou te mostrar algo que acho que você irá gostar - Ele me levantou, e fomos caminhando pra onde eu não fazia a mínima ideia de onde fosse, pois o chão ia sumindo a tendência que íamos caminhando....
A conversa parecia ser maravilhosa, ele pareçia que me conheçia em cada detalhe, em cada passo que eu dava... Do nada paramos, e ele fala - Aqui é o fim da linha, pode ir...-  Eu fiquei sem ação, de onde ele me conheçia tanto? Como pode ser tão simpático e tão legal com quem ele mau conheçe? Bem... só tinha uma certeza, eu estava num lugar onde não conheçia, onde tudo era escuro e sem a menor chance de luz, apenas a luz que vinha daquele homem... E agora? O que fazer?
 - Vá em frente! Abra a porta- um grito la de longe soou até meus ouvidos como um sussurro... E eu acatei a ordem, abri a porta. Do outro lado tinha coisas horríveis, pessoas matando umas as outras, pessoas se prostituíndo não por prazer e sim por obrigação, pessoas que ameaçam outras, pessoas que simplesmente nasceram para fazer o mau. Um fato simples, ninguém me via, parecia que eu estava um verdadeiro fantasma, eu gritei, pulei, esbarrei nas pessoas eu ninguém me respondeu, simplesmente não havia resposta...
A tensão só aumentava, e eu querendo uma resposta rápida, pronta e sem motivos para questionar... Mas não foi bem assim. Fiquei absmado quando vi uma mulher sendo estrupada e decaptada ao mesmo tempo por 3 homens famintos e loucos, fiquei parado ali, sem nenhuma reação, gritei, pulei,corri ate lá e nada... As pessoas realmente não me viam, e nem se quer me sentiam...
Sem ação, fiquei parado no meio da rua e la de cima o mesmo homem que me abordou antes veio me chamar, -EEEI VEM PRA CÁ!- ....
Fui ao seu encontro, cheio de perguntas e de suposições na cabeça. Ja perto dele, depois de andar mais ou menos 100 metros, eu falei - O que foi aquilo? Meu Deus, parecia o verdadeiro inferno! Pessoas se matando, homens estrupando mulheres e sem falar na ultima que eu vi!! MEU DEUS O que foi aquilo??- 
Desesperado, sem palavras pra descrever a catástrofe na qual eu me via... O tal homem simplesmente respondeu - Você quer saber meu nome certo?- e eu com a voz gagueijando... - si si sim...- ele então disse - Pode me chamar de o que você quiser, mas o nome no qual sou mais caracterizado é Lúcifer...- Meu Deus, estava falando com o diábo em pessoa... O que era aquilo? Um sonho? Um momento de êxtase? Ou sei la, algo no qual eu estou durmindo e simplesmente estava sonhando... Não! Era real!
Depois dele ter revelado seu nome, eu sem esperanças de sobreviver (ja que estava com o mau em pessoa), fiquei pasmo, sem falar nada, começamos a caminhar, ele também sem dar qualquer palavra, caminha comigo até o fim da rua. Paramos numa encruzilhada e ele diz - Aqui! Fique exatamente onde esta... assim que uma porta cair no chão, vindo la do céu, vc abra, não pense, apenas abra!-... E ele foi se distanciando aos poucos, sem dizer qualquer palavra... E eu sem entender o que estava aconteçendo.
A porta caiu, e eu abri... O que tinha do outro lado?


continua....

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Just the wind

Just the wind...



Gostaria de ser como o vento... Sim o vento, ele sopra para o nada, sem rumo, sem barreira que possa o prender e nem impedir de ir pra onde for mais interessante para si. Mas ser como o vento trás suas complicações. 
Gostaria de ser como o vento, o som do mar que vem acompanhado da maresia e aquela brisa na qual faz qualquer pessoa deste planeta se sentir num paraíso...
Gostaria de ser como o vento, este vento no qual bate na tua pele e nem pede licença para te tocar, apenas te envolve sem nem ao menos saber quem é você, apenas pelo prazer de soprar para o além, apenas o além...
Gostaria de ser como o vento, sem rumo, sem direção, sem compromisso, apenas soprar, soprar mais e mais... Ser como o vento trás suas complicações, mas o amor de viver sem rumo é maior do que qualquer problema... Talvez ser como o vento seja sinônimo de liberdade, na qual é um tanto quanto enganosa... 
Gostaria de ser como o vento, um vento que sopra, que joga teus cabelos pro ar e te deixa feliz, que eu possa te tocar sem nem ao menos você perceber, mas você iria amar...
Gostaria de ser como o vento, concerteza estaria o mais próx possível da pessoa amada, onde tivesse qualquer janela, qualquer porta ou até mesmo em qualquer lugar aberto, estaria la, com você, sempre que precisar...
Gostaria de ser como o vento, para cuidar daquilo que possa não ser meu, mas sim carregar comigo os sonhos e as pessoas na qual neles habitam, gostaria de poder levar meu amor onde quer que fosse...
Gostaria de ser como o vento, para que as pessoas escutem meu som, escutem minha alma e até mesmo as coisas na qual habitam dentro do meu ser, para que elas escutem o que é necessário escutar
apenas o amor de dois seres na qual a humanidade tão hipócrita renega até a ultima gota... 
Ser como o vento é assim, talvez seja bom ou não, cabe a você decidir...