quarta-feira, 3 de junho de 2009

Homenagem a Bob Dylan





Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan, (Duluth, 24 de maio de 1941) é um cantor e compositor norte-americano.
Nascido no estado de Minnesota, neto de imigrantes judeus-russos, aos dez anos de idade Dylan escreveu seus primeiros poemas e, ainda adolescente, aprendeu piano e guitarra sozinho. Começou cantando em grupos de rock, imitando Little Richard e Buddy Holly, mas quando foi para a Universidade de Mineapolis em 1959, voltou-se para a folk music, impressionado com a obra musical do lendário cantor folk Woody Guthrie, a quem foi visitar em New York em 1961.




Foi tudo muito rápido, até meio sem querer. O destino, entretanto, escreve certo por linhas tortas. Certo, certíssimo. Se Bob Dylan não cravasse seu nome na história da música mundial nos primeiros anos de efervescência cultural na década de 60, afinal, muita coisa teria sido diferente. Os Beatles não teriam aberto os olhos para apurar letras e arranjos, Sex Pistols e Nirvana talvez não levassem o underground para a eternidade, muito menos Green Day e Offspring conquistariam adolescentes de todo o planeta posando de rebeldes.


A Bob Dylan pode muito bem ser creditada a culpa de muitas revoluções. Oriundo de uma família classe média de uma cidadezinha do interior do estado do Minesotta, Robert Allen Zimmermann decidiu se mandar (em 1961, aos 20 anos) para Chicago e, logo depois, Nova York. Entregou-se ao futuro incerto na grande metrópole de mala, cuia e a idéia fixa de trilhar o mesmo caminho de glórias musicais de seus ídolos. Na sua bagagem, muito folk e blues (Muddy Waters, Hank Williams, Jesse Fuller e, sobretudo, Woody Guthrie, quem procurou visitar logo ao chegar ao destino final). Não demorou muito para gravar os primeiros discos e abrir seu próprio nicho.




Um Início de Protestos
Dylan já lançou mais de 45 álbuns desde 1962, quando lançou seu primeiro disco, "Bob Dylan”, dedicado ao folk tradicional. Seu segundo álbum, “The Freewhellin' Bob Dylan”(1963), contendo apenas canções de sua autoria, consagrou o músico com o hit "Blowin' In The Wind", que se tornou um hino do movimento dos direitos civis. Além desta, canções como "A hards-rain a gonna-fall", "Masters Of War", entre outras, tornaram-se clássicas como músicas de "protesto", embora Dylan mais tarde recusasse o rótulo de "cantor de protesto". Estas músicas, que entre outras compostas por ele, abordavam temas sociais e políticos numa linguagem poética, o tornaram um fenômeno entre os jovens artistas folk da época, levando-o ao estrelato folk, principalmente após sua participação no Newport Folk Festival de 1963, onde foi promovido pela "rainha" folk da época, a cantora Joan Baez. O sucesso do álbum "The Times They Are-A-Changing" (1964) apenas consolidou esta posição.

[editar] Transição

Bob Dylan em 1963
Mas logo Dylan mudou de rumos artísticos, afastando-se do movimento folk de protesto e voltando-se para canções mais pessoais, instrospectivas, ligadas a uma visão muito particular de mundo. As questões sócio-políticas de seu tempo: racismo, guerra fria, guerra do Vietnã, injustiça social, cedem espaço para a temática das desilusões amorosas, amores perdidos, vagabundos errantes, liberdade pessoal, viagens oníricas e surrealistas, embaladas pela influência da poesia beat. Esta transição se dá entre 1964 e 1966, quando Dylan eletrifica a sua música, passa a tocar com uma banda de blues-rock como apoio e choca a platéia folk, com sua aproximação ao rock. Na época, muitos ignoravam que Dylan já havia tocado rock n'roll na adolescência e apreciava artistas country como Johnny Cash, que já trabalhavam com instrumentos elétricos desde os anos 50. O sucesso dos Beatles e demais roqueiros britânicos na releitura do rock americano também chamaram-lhe a atenção. Em compensação, foi aclamado pela crítica, ampliou o seu público (mesmo sendo chamado de "traidor" por fãs do Dylan cantador folk), tornando-se cada vez mais influente entre artistas contemporãneos (John Lennon que o diga) e lançando os mais apreciados discos de sua carreira, com uma série de canções clássicas de seu repertório: "Maggie's Farm", "Subterranean Homesick Blues", "Gates of Eden", "It's Alright Ma (I'm Only Bleeding)", "Mr. Tambourine Man", "Ballad Of A Thin Man", "Like a Roling Stone", "Just Like a Woman", entre outras, lançadas em seus álbuns mais inspirados: "Bringing It All Back Home" e "Highway 61 Revisited" de 1965 e o duplo "Blonde on Blonde", de 1966.
Em maio de 1966, após uma tumultuada turnê pela Inglaterra, devido ao formato rock dos shows, Dylan sofreu um grave acidente de moto que o afastou dos palcos e gravações até 1968. Em seu retorno, surpreendeu o público e a crítica com o álbum "John Wesling Hardin", fortemente influenciado pelo country, tendência que acentuou-se no trabalho seguinte, "Nashville Skyline", que trouxe o clássico "Lay Lady Lay" para as paradas. Limitando-se a apresentações esporádicas, das quais a mais importante foi sua participação no Festival da Ilha de Wight em agosto de 1969, além de sua participação no Concerto para Bangladesh, organizado por George Harrison em 1971, Dylan só voltaria a realizar turnês em 1974.

[editar] Anos 70
O que produziu no início dos anos 70 não foi bem recebido pela crítica, considerado muito abaixo de seus melhores momentos. Apenas algumas canções destacam-se: "If Not For You" (1970), "Knockin' on Heaven's Door" (1973), "Forever Young" (1974). Mas ao voltar as turnês, acompanhado pelo grupo The Band, retorna a evidência e ao sucesso, principalmente pelo elogiado duplo ao vivo "Before the Flood" (1974). Na retomada da carreira de forma mais ativa, Dylan produz "Blood On Tracks" (1975) e "Desire" (1976), seus melhores discos nos anos 70, aclamados pela crítica. Deste último, a canção "Hurricane", baseado na história de Rubin Carter, um boxeador negro preso injustamente, foi um sucesso espetacular, ao mesmo tempo que a turnê Roling Thunder Revue (75/76) era aclamada por crítica e público. É também de Desire as músicas Sara (dedicada para sua esposa) e Romance in Durango, essa ultima foi vertida para Romance no Deserto pelo cantor brasileiro Fagner para o disco de mesmo nome.

[editar] Conversão
Após seu divórcio em 1977, da esposa Sara Lownds[1], com quem era casado desde 1965, Dylan viveu uma grande crise pessoal, que refletiu-se em seu trabalho artístico. Depois de uma turnê mundial em 1978, em parte registrada no duplo ao vivo "At Budokan" (gravado no Japão), ele voltou-se para a música gospel, após converter-se ao cristianismo e filiar-se a uma igreja. Foi o período mais controverso e polêmico de sua carreira, principalmente por Dylan afastar-se de seu repertório clássico e investir em canções com temática cristã. Nesta nova fase, surprendeu seus antigos fãs e se apróximou de músicos do segmento cristão, como Larry Norman[2], Chuck Girard[3] e Keith Green, em cujo álbum "So You Wanna Go Back to Egypt" chega a gravar uma participação com sua harmônica[4].


Seu maior Sucesso: Kinock'on Heavens Door


"Knockin' on Heaven's Door" (em português: "Batendo na Porta do Céu") é um single de Bob Dylan, lançado na trilha sonora do filme Pat Garrett & Billy the Kid. É uma de suas canções mais famosas, sendo que a banda Guns N' Roses e a cantora Avril Lavigne também lançaram a canção individualmente.


Single de Guns N' Roses
"Knockin' on Heaven's Door" também é um single da banda estadunidense Guns N'Roses. O grupo californiano fez um cover da canção e introduziu no álbum Use Your Illusion II, lançado em 1991.


Single de Avril Lavigne
"Knockin' on Heaven's Door" também é um single da cantora Avril Lavigne.Um clipe muito simples, mostrando as vítimas da guerra. A Avril é salientada apenas num estúdio gravando a música, esse clipe tem como finalidades filantrópicas. Knockin' On Heaven's Door é uma música que não tem presença em nenhum álbum da Avril, a música fez parte apenas do álbum War Child Hope.[1] A estrela canadense fez um cover da canção e introduziu no vídeo My World, lançado em 2003. O single foi lançado apenas no Brasil e no Japão.


Eis a Letra:

Mamma take this badge from me
I can't use it anymore
It's getting dark, too dark to see
Feels like I'm knockin' on heaven's door


Knock, knock, knockin' on heaven's door,Hey, hey, hey, hey, yeah
Knock, knock, knockin' on heaven's door

Ooh, knock, knock, knockin' on heaven's door, Ooh yeah
Knock, knock, knockin' on heaven's door, Hey, hey, hey, hey, yeah

Mama, put my guns in the ground
I can't shoot them anymore
That cold black cloud is comin' down Feels like I'm knockin' on heaven's door
Knock, knock, knockin' on heaven's door,Hey, hey, hey, hey, yeah
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Ooh, knock, knock, knockin' on heaven's door, Ooh yeahhh....




Knock, knock, knockin' on heaven's door,Hey, hey, hey, hey, yeah
Knock, knock, knockin' on heaven's door
Ooh, knock, knock, knockin' on heaven's door, Ooh yeahhh....




Nenhum comentário:

Postar um comentário